Como mãe de primeira viagem de filho único , chequei à conclusão que esta primeira e única viagem durará um tempo bastante longo. Tudo é novo sempre para quem tem filhos. A cada dia uma novidade para a qual eu não estava preparada, apesar de imaginar ter previsto quase tudo. Pois, é. Quase.
Outro dia meu filho chegou em casa brincando de atirar. Usava o controle remoto como " arma" e imitava o barulho do artefato. Ué. Eu havia decidido que ele não brincaria com armas. Num mundo onde existe tanta violência imaginei que conseguiria criar meu filho na maior paz por um tempinho. Doce ilusão. Mãe é bicho bobo, né? Acontece que meu filho está na escola. E lá na escola os meninos de 3 anos já brincam de alguma coisa parecida a polícia e ladrão. Uma vez que ele ainda é muito pequeno para um ser,ão pacifista, deixei passar sem fazer alarde e procurei distraí-lo para outra brincadeira. Deu certo, ao menos naquele momento.
A história, contudo, se repetiu na semana passada, quando , na casa dos avós paternos, meu filho foi brincar com o primo de 7 anos, um menino bem tranquilo, com uma caixinha de blocos de montar. Enquanto conversávamos após o almoço, eles apareceram na sala com suas armas de brinquedo feitas de bloquinhos de montar coloridos, na maior felicidade-inocência. Ué, mas eu não havia decidido que isso não aconteceria, e mesmo depois de descobrir ser possível, eu não decidi que isso era coisa passageira e da escola.
Pois é. Aprendi que mesmo não querendo, meu filho está exposto a este tipo de brincadeira, que hoje é considerada inadequada ( a Lei nº 9.437, de 1997, proíbe a fabricação, comercialização e importação de armas de brinquedos que possam ser confundidas com as de verdade) e que eu cansei de brincar . Lembro que era fã de um seriado chamado Galáctica e minha turma passava todo o tempo livre brincando de guerras espaciais com armas laser. Cresci pacifista mesmo assim e agora espero a hora de poder fazer meu discurso Give peace a chance ao meu bebê.
Pois é. Aprendi que mesmo não querendo, meu filho está exposto a este tipo de brincadeira, que hoje é considerada inadequada ( a Lei nº 9.437, de 1997, proíbe a fabricação, comercialização e importação de armas de brinquedos que possam ser confundidas com as de verdade) e que eu cansei de brincar . Lembro que era fã de um seriado chamado Galáctica e minha turma passava todo o tempo livre brincando de guerras espaciais com armas laser. Cresci pacifista mesmo assim e agora espero a hora de poder fazer meu discurso Give peace a chance ao meu bebê.
* imagem jornal Diário do Nordeste
É não tem jeito não, por mais que as mães queiram, isso não basta !
ResponderExcluirLinda matéria, bjoos :)
Eu sou totalmente contra armas de brinquedo e sempre proibi a sua entrada na minha casa, mas esse fim-de-semana para a minha surpresa o meu filho apareceu com uma espacial e antes que eu tivesse um treco ele logo disse: "Não se preocupe, eu decidi que ela vai ser uma furadeira"
ResponderExcluirQuebrou as minhas pernas...mas eu ainda sou contra!
Bjinhos
Que bom que está de volta!
ResponderExcluirPois é, filhos ensinam a gente que teoria é uma, já a prática...
Meu filho que só vive de discovery kids já aprendeu coisas do Ben 10 como: "vou te matar" etc na escolinha.
Evitar é impossivel.
Já brinquei muito de policia e ladrão.
Gostava de ser o ladrão mas nem por isso quis roubar um banco.Rs
Resta então só orientar.
Beijos
Realmente as criancas nao brincam mais como antigamente. Eu acho que a televisao, jornais mostram muitas coisas que as criancas nao entendem, mas acham que é legal, como brincar com armas. É uma pena. Bj
ResponderExcluirmas como conseguir abolir esse tipo de brincadeiras se os desenhos que passam são todos "um enfrentando e baleando/socando/chutando/derretendo/teletransportando o outro"?
ResponderExcluirbjo
Lendo esse post, me vi nele.
ResponderExcluirAqui em casa é a mesma coisa, assinamos tv por satélite só pra que meu filho visse apenas desenhos educativos e no começo tava tudo bem até que entrou para a escola.
Até uns 4 anos Gabriel não sabia quem eram os Power Rangers, os Pokemons, os Ben Dez etc...agora qualquer coisa vira arma e eu nunca comprei ou deixei que alguém comprasse para ele.
Doce ilusão a nossa.
É muito difícil manter as crianças longe disso tudo.
bjs
Menina, estou vivendo a mesma coisa. Eu, que protejo o pequeno dos noticiários, das armas de brinquedo, não posso isolá-lo numa bolha atemporal. Na escola, é inevitável, ainda mais sendo pública, que conversas e brincadeiras violentas fazem parte da sua realidade.
ResponderExcluirArmas? NÃO COMPRO NEM DOU DE PRESENTE! NUNCA! Nem aquela de espirrar ´´agua! Fazer o que?
ResponderExcluirBjka!
Armas? NÃO COMPRO NEM DOU DE PRESENTE! NUNCA! Nem aquela de espirrar ´´agua! Fazer o que?
ResponderExcluirBjka!
mas como conseguir abolir esse tipo de brincadeiras se os desenhos que passam são todos "um enfrentando e baleando/socando/chutando/derretendo/teletransportando o outro"?
ResponderExcluirbjo
Que bom que está de volta!
ResponderExcluirPois é, filhos ensinam a gente que teoria é uma, já a prática...
Meu filho que só vive de discovery kids já aprendeu coisas do Ben 10 como: "vou te matar" etc na escolinha.
Evitar é impossivel.
Já brinquei muito de policia e ladrão.
Gostava de ser o ladrão mas nem por isso quis roubar um banco.Rs
Resta então só orientar.
Beijos