A ideia de que nascemos com o alarme para a maternidade ajustado e pronto para ser disparado é bastante forte. Depois de uma 'certa idade" o relógio biológico" toca de maneira inevitável e precisamos procriar e a transformação na mãe perfeita é tudo o que nos resta. Você precisa ter um filho. Não, você precisa ter dois. Ou, na verdade, só a partir do terceiro você vá começar a sentir que esta completa. Aquela que tem coragem de levantar o dedinho e dizer: " Não , obrigada, eu não quero ter filhos", é olhada de modo estranho. Mulher sem filhos, eu hein.!
A feminista francesa Elisabeth Badiner , autora de Um amor conquistado - O mito do amor materno , em seu novo livro "Le Conflit - La Femme et la mère" que deve ser lançada pela Editora Record até o final do ano e ainda não tem o título em português definido está na lista de best-sellers na França desde seu lançamento, em fevereiro.
Segundo Badiner, o movimento ecológico vem tiranizando as mulheres e transformando a maternidade em um " trabalho em tempo integral" . Campanhas pelo uso de fraldas de pano, papinha feita em casa e outras práticas naturais estariam sufocando a mulher que ingressou em uma busca impossível da perfeição no papel de mãe.
O assunto, é verdade, levanta bastante discussão. E Badiner tem , certamente, defensores e críticos igualmente ferrenhos. Fato é que seu livro me deixou bastante curiosa e aguardo seu lançamento. Somos feitas para a maternidade fundamentalmente ou indivíduos com potencialidades múltiplas, como os homens, capazes de procriar e conduzir as próprias vidas? Acredito que cada uma de nós possa descobrir sua resposta, criar seus filhos, ou não, e ainda vivenciar alguma coisa que possa ser conhecida como felicidade.
É... Temas abrangentes e polêmicos!
ResponderExcluirGostei desta autora!
bj
Esse movimento pela "mãe perfeita" já tinha notado a algum tempo na internet.
ResponderExcluirJá cheguei a brigar contra isso.
Hoje só ignoro.Rs
Gostaria muito de ler esse livro.
Bjs
Oi Vanessa! Também estou super curiosa para ler este livro. Já vi uma pequena entrevista com a autora e sei que ela é polêmica. Conheço esse movimento pela "maternidade consciente", e particularmente gosto. Porque, o que parece um "retrocesso" é na verdade uma estratégia de evitar outras preocupações e grandes problemas que podem aparecer mais tarde na vida da criança e portanto na vida da própria mãe... Claro que sou contra radicalismos, e acho que essa autora tem um argumento forte. Vamos ver! Ou melhor, vamos ler!
ResponderExcluirBeijos
Esse movimento pela "mãe perfeita" já tinha notado a algum tempo na internet.
ResponderExcluirJá cheguei a brigar contra isso.
Hoje só ignoro.Rs
Gostaria muito de ler esse livro.
Bjs